quarta-feira, 24 de março de 2010

Passos


O movimento, transcender de jeito quente
Traz na sua morada um coração simples
Nas guerras não existe ser humano
Somos máquinas de uma grande roda gigante
Do desespero, amante da dor
E do tormento

O amor me faz cantar
Exala a minha essência
Faz sorrir, faz chorar
O preconceito me deixa triste
Um lixo solto no ar

Sigo o caminho do vendaval
Profundo funeral da existência
Suspiro aliviado com a tua presença
Que cuida, aconchega
Faz chover
No calor incendeia
E eu vou
Um pé na frente do outro
Não calo
Não sou mais tolerante
E nem a vítima
Construo o meu espaço
Eterna morada com você
Meu anjo negro




Luizinho e a Tartaruga Mágica


O menino pega o peão
Atravessa o beco
Vai pro campinho
Ele pega sua bola murcha
Joga no meio
É um delírio

A Carlinha chega de rosa
E não quer ficar de fora
Os meninos se dividem
São dois grupos competindo

A partida já começa
Com golaço da Carlinha
A torcida vibra
E o Marquinhos
Dá uma risadinha

Não escolheram a menina!
Olha só!
Ela é artilheira

Como é bom ser criança
A imaginação não engana

Como é bom ser criança
Tudo é verdade
Caminho, curiosidade
Afina o faceiro tom
A identidade!