Toc, toc
O sopro da palavra
Chega no ouvido
Zonzo...
Aperta o calo travado da alma
Congelando as cordas
Que amarrava nossas mãos.
Aquece todos os fios do corpo
Captura e lapida as raízes arrancadas
Restaura, descontrói, transforma
Cria laços nas mentes tristonhas.
Suspira ...
Alma leve vida
Vida leve alma
Leve vida calma.
Grita até os pulmões do norte
Umidece o horizonte
Salta da água doce pra salgada
Sente, precente
Muda a encruzilhada
Vira de cabeça a ponta da língua
Aspira da sina.
Guia, conta história
Faz da forma o seu planalto
Retorna a semente da terra cansada
E faz nascer o por-do-sol mais lindo
Todos os dias sem desconfiar de nada.
Adorei seu trampo...
ResponderExcluirSerá que posso ter a licença poética de postar no meu blog também?
Oi Carol fica avontade, afinal que "serventia" teria esses versos trancafiados em gavetas.
ResponderExcluirObrigada, bora compartilhar!