sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tristeza é não poder lhe ver crescer


Acordei de manhã, abri os olhos
E contemplei  o céu azul cheio de nuvens
No vento que desfila com a sombra que nos refresca.

Quando se vive a adolescência o sorriso maroto
Almeja sonhos impossíveis para  alguns planos.
A corrente que rodeia a alma
É enganchada pela energia mágica.

E nós como ser mutantes extrapolamos
Vamos além de cada partícula que compõe a tal capacidade.

Nossos caminhos não respeitam trilhas formadas
Pensam no amanhã indisponível de uma realidade
Concretamente induzida..

Mas transcendemos e o mundo parece pequeno 
Fica ao nossos pés.
Mas de repente um sopro de água salgada corre
E muda nossas pontencialidades.

O motivo não é o destino.
Mas sim uma sociedade que aposta na desigualdade
Tosca, seca e promissora.

A escola deixa de ser o campo da aprendizagem
E a todo ano chegam
Mais materiais de impotência.
E então chega a dor, o sofrimento
Atingindo o peito de uma vez só.

E o meu enredo segue tocando a melodia
Triste e densa.
Minhas crianças continuam pelo chão
E vão para o céu bem cedo
Sem respeito
E educação.

Ouvi no rádio que agora vão mudar a legislação
E que a segurança nas escolas será a principal
Motivação.

Mas isto já não é direito básico de nossa constituição?
Pois é também achei que era.