segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sempre digo, mas nunca é demais ...

Eu Te Amo


 Um caso de amor

  Uma década se passou 
Lembra?
Nos encontramos uma primeira vez
Você acompanhado não me olhou
Mas quando é pra ser, nenhum coração se engana
Estreitamos laços e você me tocou naquela noite de calor
Me conheceu sendo botão entreaberto
Perguntou se eu o amava
E eu, rosa chamuscada soltei uma lágrima que você beijou
Afogando a minha ânsia de ser amada
Meu corpo se dividiu
Coração inquieto e a mente desesperada

Pintei o deserto, cobri de flores o meu teto
Você que conhece o meu caminho
Indaga o meu amor predileto
Você, nego sincero
Acalenta, me faz tremer na base estável
Vira o meu mundo de cabeça para baixo
Ainda sim, que bom
Sinto o frio na barriga, a saudade
A vontade de você, sempre, constante, presente
Seu romantismo é mais que Don Juan

Nossa cama de tão quente fica insuportável
Nos tornamos um só nesse emaranhado caso de amor e paixão
Nossos olhares, afagos, dengos, prazeres
Se combinam feito nota musical
Ao final do concerto a minha e sua canção afloram
Estamos ludibriados, cansados, alegres
Você me beija e me toma como sua por inteira
Dormimos juntos, abraçados, encaixados, colados
E nos meus sonhos vejo você novamente
E o que era fim se torna recomeço

                                                          
                                         Inspirado no meu companheiro amado Marido Sidnei

                                                                                          
                                                                                                                Samanta Biotti



                                                                          24/11/09   




Travessia de Ana


A outra face

Ana, cadê teu sorriso?
Sua mágica no olhar
Aquela sensatez exata de 2+2?
De copos em copos você se deixou levar
E com a boca sempre pintada, caminha sobre vidros
Sem perceber os cortes no pé?

O que há Ana?

Qual melancolia discutiremos primeiro?

Ah! você não fala!

Prefere atormentar nos sonhos?

Vai lá Ana !
Me fala dos maus tempos
Das humilhações que passou
E da raiva, essa parte é boa (Risos)

Qual é ? Agora não quer mais conversa?

Vai Ana !
Fala da sua tristeza sórdida
Dos seus encontros ausentes de paixão
Me explica a tua podridão, o teu medo de caminhar

Tá chorando Ana?

Porque eu estou sorrindo? (sarcástico)

Olha pra cima, não percebe que só eu existo?
Você aparece quando eu quero
É a voz que me complica a mente
Me apagando, deixa-me sem luz

Calma Ana me deixe terminar!

Vê aquela estrela?

Vai pra lá Ana e só volte quando tiver boas notícias.