quarta-feira, 24 de março de 2010

Passos


O movimento, transcender de jeito quente
Traz na sua morada um coração simples
Nas guerras não existe ser humano
Somos máquinas de uma grande roda gigante
Do desespero, amante da dor
E do tormento

O amor me faz cantar
Exala a minha essência
Faz sorrir, faz chorar
O preconceito me deixa triste
Um lixo solto no ar

Sigo o caminho do vendaval
Profundo funeral da existência
Suspiro aliviado com a tua presença
Que cuida, aconchega
Faz chover
No calor incendeia
E eu vou
Um pé na frente do outro
Não calo
Não sou mais tolerante
E nem a vítima
Construo o meu espaço
Eterna morada com você
Meu anjo negro




2 comentários:

  1. Sá o que dizer se tudo que passa pelas suas mãos, tudo o que você sente, tudo o que você vive, tudo o que você vê vocÊ transforma em poesia... poesia essa que por sua vez transforma tudo o que vejo e tudo o que sinto através de suas palavras...

    Sidnei

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  2. Oi frô! Que linda poesia!!! Tô morrendo de saudade docê, entrei aqui pra matá-la um pouquinho...
    Beijos,
    Tais

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Já olhou pro céu hoje?