domingo, 17 de julho de 2011

POESIA



Toc, toc
O sopro da palavra
Chega no ouvido
Zonzo...

Aperta o calo travado da alma
Congelando as cordas
Que amarrava nossas mãos.

Aquece todos os fios do corpo
Captura e lapida as raízes arrancadas
Restaura, descontrói, transforma
Cria laços nas mentes tristonhas.

Suspira ...
Alma leve vida
Vida leve alma
Leve vida calma.

Grita até os pulmões do norte
Umidece o horizonte
Salta da água doce pra salgada
Sente, precente
Muda a encruzilhada
Vira de cabeça a ponta da língua
Aspira da sina.

Guia, conta história
Faz da forma o seu planalto
Retorna a semente da terra cansada
E faz nascer o por-do-sol mais lindo
Todos os dias sem desconfiar de nada.





2 comentários:

  1. Adorei seu trampo...
    Será que posso ter a licença poética de postar no meu blog também?

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  2. Oi Carol fica avontade, afinal que "serventia" teria esses versos trancafiados em gavetas.

    Obrigada, bora compartilhar!

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Já olhou pro céu hoje?